A Comissão de Direitos Humanos, da Câmara Federal, chegou ao Pará nesta quinta-feira (5) para investigar mais casos de pedofilia no Estado. De acordo com o deputado federal e ex-relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), Arnaldo Jordy, as denúncias envolvem pessoas influentes na sociedade paraense.
Segundo o deputado, desde que assumiu o parlamento federal, já recebeu mais de 30 denúncias de abuso sexual contra menores cometidas por pessoas com 'status' no Estado. 'A situação no Pará em relação a esse problema é muito grave. Nós vamos ouvir os casos mais emblemáticos para que sejam urgentemente apurados', explica.
Representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça e Alepa (Assembleia Legislativa do Pará), além de entidades ligadas à defesa da criança e do adolescente, já participaram de audiências, que ocorrem dentro da própria Alepa, em Belém.
Casos registrados - Ao todo, o Pará registrou mais de 100 mil casos de abuso sexual, nos anos de 2005 a 2009, que foram identificados por meio de investigações realizadas pela CPI da Alepa. A maior preocupação dos órgãos envolvidos é que cerca de 80% dos casos são praticados por integrantes da família.
A CPI também confirmou a existência de uma rede de tráfico de adolescentes do Estado e disseminação de material pornográfico. Um dos casos que mais chamou atenção no relatório foi de uma criança de 10 anos que teve relações sexuais com oito homens para receber R$ 10 de cada um.
Para Jordy, a sociedade precisa continuar denunciando para que os culpados sejam punidos. 'A CPI teve como principal mérito trazer à tona e ao debate da sociedade um tema que estava escondido', afirma.
Segundo o deputado, desde que assumiu o parlamento federal, já recebeu mais de 30 denúncias de abuso sexual contra menores cometidas por pessoas com 'status' no Estado. 'A situação no Pará em relação a esse problema é muito grave. Nós vamos ouvir os casos mais emblemáticos para que sejam urgentemente apurados', explica.
Representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça e Alepa (Assembleia Legislativa do Pará), além de entidades ligadas à defesa da criança e do adolescente, já participaram de audiências, que ocorrem dentro da própria Alepa, em Belém.
Casos registrados - Ao todo, o Pará registrou mais de 100 mil casos de abuso sexual, nos anos de 2005 a 2009, que foram identificados por meio de investigações realizadas pela CPI da Alepa. A maior preocupação dos órgãos envolvidos é que cerca de 80% dos casos são praticados por integrantes da família.
A CPI também confirmou a existência de uma rede de tráfico de adolescentes do Estado e disseminação de material pornográfico. Um dos casos que mais chamou atenção no relatório foi de uma criança de 10 anos que teve relações sexuais com oito homens para receber R$ 10 de cada um.
Para Jordy, a sociedade precisa continuar denunciando para que os culpados sejam punidos. 'A CPI teve como principal mérito trazer à tona e ao debate da sociedade um tema que estava escondido', afirma.
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